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sexta-feira, 4 de novembro de 2011


O tambor fala pelas minhas palmas
quando o braço desce, o som sobe
quando a mão dói, a alma salta
o tambor solta seu grito, que é também meu
couro que esteve esticado sobre carne
agora esticado sobre madeira
alma de árvore, esqueleto de aço
a cada tapa, uma resposta
o suor do braço é lágrima no couro
e o rufo do oco é grito do homem
tambor é para se falar com as mãos...

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